Crescimento desordenado, descaso do poder público, descarte de poluentes industriais, falta de tratamento de esgoto, aumento da população na área urbana e indústrias sem preocupação com o meio ambiente, formam os maiores contribuintes para a degradação dos rios. De acordo com a Comissão Mundial de Águas, entre os 500 maiores rios do mundo, mais da metade enfrenta graves problemas de poluição.
Os rios são fontes de água doce e fazem parte do sistema de abastecimento de grandes centros urbanos. A ONU estima que em 2025, cerca de 50% da população mundial não terá acesso à água potável. Hoje a falta de água potável é fonte de 80% das doenças no mundo. Quando pensamos em um rio poluído, certamente um dos primeiros exemplos que vem à mente é o rio Tietê, um dos rios mais poluídos do mundo. Com o crescimento da cidade de São Paulo a partir da década de 30, o rio Tietê passou a servir de vazão para esgoto industrial e urbano. Quando o rio passa pela região metropolitana, ele recebe quase 400 toneladas de esgoto por dia. Ligações clandestinas e esgoto doméstico são os maiores causadores da poluição desse rio. Contudo, diversas cidades conseguiram transformar seus rios mortos em belos retratos de cartão-postal, integrando-os à sua vida econômica e social. Exemplos de Rios despoluídos: Tâmisa (Inglaterra), Reno (vários países da Europa), Sena (Frnça), Rio Tejo (Portgal), Cheonggyecheon (Coreia do Sul), Rio Han (Coreia do Sul), Cuyahoga (Estados Unidos), Canais de Copenhague (Dinamarca).
Despoluição é o nome dado ao conjunto de processos e técnicas adotadas visando a eliminação da poluição previamente existente em um local.
Diferentes técnicas podem ser empregadas, variando conforme as características do local a ser despoluído. Na maior parte dos casos, essas técnicas consistem na redução do despejo dos agentes poluentes e tratamento do meio para sua limpeza. A despoluição de um rio ou um lago, por exemplo, pode envolver a eliminação dos dutos que despejam efluentes potencialmente prejudiciais ao equilíbrio ambiental da área em questão, oxigenação da água mediante aeração ou agitação, adição de Cloro ou Ozônio e posterior dragagem para a remoção do lodo contendo poluentes assentado no fundo. A despoluição de águas de rios e lagoas é um desafio que envolve vontade política, parcerias e a mobilização popular. O Rio Tietê passa por um processo de despoluição desde 1992, já foram gastos US$ 4 Bilhões e mais US$ 2 Bilhões são estimados para a última fase que ainda não se vê resultados práticos.
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